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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os Bárbaros Modernos.

Em minha opinião, futuramente quando nossos tataranetos forem estudar sobre a nossa era, seremos chamados de bárbaros (Isso se Cristo não precisar nos resgatar antes).
Eu explico.
Segundo a WikipédiAbárbaro é um termo pejorativo para se referir a uma pessoa que não é ou foi civilizada, geralmente indicando um membro de uma determinada nação ou grupo étnico - geralmente uma sociedade tribal - vista por integrantes de uma civilização como inferiores, ou admirados como selvagens nobres... Atualmente, a expressão "bárbaro" significa não civilizado, brutal ou cruel.”
Para entender melhor vou falar sobre algumas uma lições que tive durante a vida:
a) Lições de meu pai:
A anos atrás, quando eu era uma criança, e vi uma figura de um homem nu, puxando uma mulher também nua, pelo cabelo em algum livro ou revista. Meu pai me falou sobre a idade da pedra, que os homens não usavam roupas, não existia a escrita e o dinheiro. Falou sobre a descoberta do fogo da invenção da roda, de como o homem desenvolveu sua mente ao longo dos séculos. Mas falou também que o homem usava a força e não a inteligência para sobreviver.
Tempos depois quando estudava sobre a Idade da Pedra na Escola Modelo da Vovó Aidil, lembrei das lições de meu pai.
Quando tive minhas primeiras brigas de criança, meu pai me lembrava que na antiguidade e na idade média os homens eram chamados de bárbaros por que lutavam (brigavam, guerrearam) ao invés de usarem a inteligência para solucionar seus problemas. E me perguntava se eu era um homem moderno ou como um daqueles bárbaros, se eu era um homem da caverna. Eu baixava minha cabeça, calava, e ficava pensativo sobre o assunto. Ele não precisava me bater, as palavras dele eram como bofetadas. De forma que durante toda a minha vida quando vejo um conflito ainda lembro das comparações que ele me instigou a pensar.
b) Lições de minha tia/avó Vanda:
Meu pai gostava de ir visitar os pais dele (meus avós Antonio Lopes e Lourdes) a noite, e um dia ele avisou a mim e meus irmãos que nossa Tia Vanda estava lá (Ela era irmã de minha avó Lourdes).
Lembro que fui com muita alegria e gostei logo de minha tia. Minha mente de criança não registrou muitos detalhes, mas lembro que ela falou sobre os anjos do céu e da Sagrada Família.
Nas lembranças que tenho, ela foi a primeira pessoa a me falar sobre o assunto, me falou sobre a criação do mundo e do homem. Sobre o Paraíso. Mas também falou sobre a serpente e de como o Arcanjo enviado por Deus tinha matado o demônio (que era a mesma serpente). Falou que os demônios são os anjos que acompanharam o lúcifer, e por isso não são mais chamados de anjos. Contou a história da Arca de Noé. Davi e Golias, do Rei Salomão, dos Dez Mandamentos. Disse que pecadores são loucos e bárbaros.
Agora que comecei a escrever sobre minha tia, comecei a lembrar. Parece até que estou ouvindo a voz dela. Estou até lembrando do gesto que ela fez quando falou dos “anjinhos” que moram no céu. Lembro que em um dia de chuva ela disse que eram os “anjinhos lavando o céu e arrastando os móveis. Que os clarões eram a luz do céu quando um deles abria a porta para jogar a água.
c) A crise conjugal:
Quando o meu primeiro casamento entrou em crise, me aproximei de Deus. Passei a me ajoelhar diariamente para rezar o terço e ler a Bíblia (chegava a passar uma hora de joelhos por dia) todos os dias.
Isso se tornou um estudo prazeroso e fiz o mesmo que minha Tia Vanda fez comigo. Passei a ler a Bíblia para meu filho Vinicius.
As perguntas de meu filho me faziam ler ainda mais, para poder responder direito a ele.
Foi nesse contexto que li Provérbios.
Foi ai que entendi o que é a Sabedoria: “O temor de Iahweh é princípio de conhecimento; os estultos desprezam a sabedoria e disciplina.” (Provérbios 1:7).
d) A crise financeira:
Quando estava no meu segundo casamento, e os negócios iam mal, muito mal. Conheci o Sr. Pedro Hedjan, argentido que se tornou um grande amigo.
O Sr. Pedro era um homem muito negativo e um dia quando me queixava dos negócios para ele, ele falou que os homens de negócios são bárbaros (no mau sentido).
Nessa hora voltei a pensar sobre o assunto, até que cheguei a conclusão que o Sr. Pedro Hedjan está certo.
Podemos até dizer que os bárbaros atuais trocaram os escudos e espadas por diplomas e canetas. As canetas são as espadas e os diplomas os escudos.

Desculpem, mas já é tarde e estou cansado.
Outro dia se quiserem, posso voltar a falar sobre o assunto.

Agora gostaria de propor a você que está lendo que poste algum outro exemplo de barbaridade cometido nos tempos atuais. Vou citar mais dois exemplos: o aborto legalizado e a destruição do planeta.

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